Teresa Paixão não brinca com o apelido para dizer que é uma pessoa apaixonada pelo que faz. Mas poderia muito bem fazê-lo. Dirige a RTP2 há uma década e respira RTP há mais de três, sempre com entusiasmo, voluntarismo e a ‘apontar para cima’, porque acredita que o serviço público de televisão deve ampliar os horizontes do público. É uma espécie de nutriente bem vitaminado, dizemos nós, antes de perguntarmos a Teresa o que queria ser em miúda. “Conservadora de um museu”, diz, sorridente. Mas a vida trocou as voltas a esta lisboeta de gema, nascida em Campo de Ourique.
RTP2, o canal que resiste a tudo o que é fácil
Teresa Paixão acredita no poder da televisão enquanto elevador social. A diretora da RTP2 prefere tónicos a panaceias, por isso, continua a arriscar programas que “divirtam e ponham as pessoas a pensar. Com prazer”.
