As eleições federais alemãs, que ocorrerão a 26 de setembro, estão transformadas num verdadeiro carrossel que, num país onde as sondagens costumam ser de uma linearidade assinalável, está a ser um verdadeiro calvário para os analistas políticos. Neste momento, e contra todas as opiniões que foram sendo produzidas nas últimas semanas, não é a CDU da ainda chanceler Angela Merkel que está na frente – o que não é uma novidade –, mas também não é a líder dos Verdes, Annalena Baerbock, a adiantar-se: a liderança (das sondagens, é certo) está inesperadamente nas mãos de Olaf Scholz, o candidato dos sociais-democratas (SPD).