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11 de setembro: o medo como modo de vida passou à história

Para várias gerações o 11 de setembro de 2001 foi o primeiro dia de um mundo diferente para pior. Mas os mais jovens parecem ter incorporado a (pouca) informação que receberam e seguido em frente.

Passam 20 anos desde que os Estados Unidos foram pela primeira vez atacados por estrangeiros no interior do seu próprio território – apesar de tudo, Pearl Harbor não foi a mesma coisa – como também foi a primeira vez, e isso faz toda a diferença, que um ataque foi presenciado ao vivo e a cores por milhões de espectadores absolutamente incrédulos e crescentemente em pânico. Os litros de tinta e as toneladas de papel que entretanto se gastaram para explicar o que não tinha explicação e avaliar as suas consequências, não retiram o tremendo dramatismo das imagens nem o coice político que implicou. Para sucessivas gerações que estiveram ‘agarradas’ aos ecrãs das televisões – mesmo as que viviam em Nova Iorque – há claramente um ‘antes’ e um ‘depois’ dos ataques às Torres Gémeas, ao Pentágono e à Casa Branca (ou ao Capitólio, não há uma certeza definitiva, este gorado pelo desespero suicidário mas heróico dos ocupantes de quarto avião despenhado).

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