O Fundo Monetário Internacional (FMI) assinou na última semana um novo programa de resgate financeiro com um país que é repetente neste tipo de operações: a Argentina. A forte desvalorização da moeda e a escalada da inflação levaram o governo de Mauricio Macri a solicitar aquilo que classificou como um “resgate preventivo”, a fim de preservar a frágil recuperação económica dos últimos dois anos. Com um empréstimo de 50 mil milhões de dólares (42 mil milhões de euros), este é o segundo maior resgate financeiro alguma vez empreendido pelo FMI e vem juntar-se a outros financiamentos que correm o risco de cair em saco roto, devido à crónica dependência externa da Argentina.