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Resgate: Argentina condenada a dançar mais um tango com o FMI

A Argentina é um dos países que mais vezes recorreu ao FMI para pedir ajuda financeira. Os sucessivos empréstimos do fundo internacional fizeram entrar mais dinheironas contas públicas do país, mas a falta de reformas estruturais criou um ciclo vicioso. Depois de décadas de costas voltadas, a Argentina quer retomar as relações amor-ódio com o FMI, sob uma onda de forte contestação. Um passo arriscado que pode custar votos a Macri nas próximas eleições.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) assinou na última semana um novo programa de resgate financeiro com um país que é repetente neste tipo de operações: a Argentina. A forte desvalorização da moeda e a escalada da inflação levaram o governo de Mauricio Macri a solicitar aquilo que classificou como um “resgate preventivo”, a fim de preservar a frágil recuperação económica dos últimos dois anos. Com um empréstimo de 50 mil milhões de dólares (42 mil milhões de euros), este é o segundo maior resgate financeiro alguma vez empreendido pelo FMI e vem juntar-se a outros financiamentos que correm o risco de cair em saco roto, devido  à crónica dependência externa da Argentina.

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