As receitas da TAP nos próximos meses e anos estarão mais pressionadas pelos compromissos financeiros que terão de ser assumidos pela empresa, decorrentes das rescisões com pessoal no âmbito do plano de reestruturação que está em marcha e das eventuais quebras contratuais que a companhia arrisca ao nível do leasing operacional dos aviões da frota. Duas dores de cabeça suplementares para o Governo português - o Estado reforçou a posição de maior acionista da empresa na semana passada - e para a atual e futura administração da TAP, apontadas ao Jornal Económico por Filipe Bissaia Barreto, partner da gestora de ativos mobiliários Sixty Degrees.