Com linhas ferroviárias ainda não eletrificadas em Portugal com automotoras diesel antigas em circulação e sem condições estruturais para tirar partido de velocidades elevadas, nem mesmo da ordem dos 190 km/hora, o setor ferroviário recebeu com relativa perplexidade a notícia de que a CP iria comprar 129 novos comboios, repartidos entre 62 unidades suburbanas, 55 regionais e 12 de longo curso.