Os alarmes estão a soar bem alto nos corredores do Governo por causa do longo impasse que se está a viver no processo negocial em torno das subconcessões rodoviárias, o segundo pacote de PPP – Parcerias Público-Privadas com que o Estado português decidiu entabular negociações, ainda no Governo de Pedro Passos Coelho, para tentar minimizar o esforço do Orçamento do Estado com os pagamentos de rendas às concessionárias privadas. Constituída desde 2012, a comissão de renegociação destes sete contratos de subconcessões, diretamente sob a alçada da IP – Infraestruturas de Portugal pouco avançou ao fim de quase seis anos.