Acerca de um mês de cumprirem 14 anos consecutivos no poder, os conservadores do Reino Unido parecem caminhar a largos passos para regressarem à oposição. Primeiros-ministros que se sucedem uns aos outros sem prévia consulta pública, escândalos para os mais variados gostos – entre a prestação de Boris Johnson e de Liz Truss e as ‘desgraças’ dos ministros de Rishi Sunak – uma economia que dá fracos sinais de crescimento e o ‘empoderamento’ dos trabalhistas em diversas regiões formam a tempestade perfeita para a aproximação cada dia mais anunciada do fim do longo ciclo.