Há gestos fundadores que se inscrevem na história de um lugar. Neste caso, esse gesto partiu do Marquês de Pombal e da ordem que deu para se plantarem 331 amoreiras, entre as décadas de 1760 e 1770, para alimentar o processo de transformação e produção das fábricas de seda construídas na zona que veio a chamar-se Amoreiras, no âmbito do plano de renovação urbanística da cidade pós-terramoto. Um segundo momento terá sido o “terramoto” Maria Helena Vieira da Silva e o nº. 1 do Alto de São Francisco, junto à Praça das Amoreiras, em Lisboa, casa e local de trabalho da pintora e do seu marido, Arpad Szenes.