O ímpeto despesista recente na Europa arrisca voltar a levar a uma subida da inflação, preocupando os responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) numa altura em que a pressão nos preços parecia estar quase controlada. Ao contrário do início deste ciclo de juros elevados, a margem para subir taxas é reduzida e, com o crescimento a não passar de anémico em muitos países, pode levar a dores ainda mais agudas para consumidores e agentes.
Rearmar a Europa: cocktail perigoso ameaça explodir nas mãos do BCE
Gastos no rearmamento da UE arriscam gerar nova onda de inflação numa altura em que o BCE tem uma margem bastante mais reduzida para lidar com a pressão nos preços, além de enfrentar um crescimento próximo de anémico. Portugal parte de posição privilegiada.
