A subida do rating da dívida portuguesa pela Moody’s, na sexta-feira, animou os investidores portugueses que fizeram com que o principal índice de Lisboa terminou a sessão de ontem a negociar no ‘verde’, com um salto de 0,70% para os 6.324,80 pontos. A Altri foi a cotada que mais ganhou na sessão, registando uma subida de 3,99% para os 4,850 euros, depois de ter anunciado o aumento dos preços do papel em dezembro.
Já em contraciclo, a Mota-Engil foi a que mais perdeu, com uma descida de 1,22% para os 3,235 euros.
Hoje vão ser conhecidos dados do Banco de Portugal sobre os templates de reservas internacionais e dos sistemas de compensação e liquidação interbancária. Também é dia de ser conhecido o PIB trimestral da OCDE e vai ainda ser apresentado, pela Comissão Europeia, o pacote de outono do Semestre Europeu.
Nas principais praças europeias o índice alemão foi o que terminou o dia em baixa, com um recuo de 0,08%, depois de um estudo da farmacêutica Bayer ter sido cancelado na sua última fase, que fez com que as ações da farmacêutica caíssem mais de 17%.
Já o índice espanhol, IBEX35, terminou o dia em alta, com uma subida de 0,79%, impulsionado pelos ganhos da Inditex e Cellnex.
Na segunda-feira os mercados voltaram a ganhar folgo, depois da inflação americana baixar, tendo atingido os 3,2%, e de se consolidar a ideia de que as taxas de juro não vão subir mais. Estes dados animaram Wall Street que abriu em terreno positivo, impulsionado também pela entrada de Sam Altman na Microsoft.
No entanto, os investidores continuam à espera de mais informações por parte da Reserva Federal (Fed), sobre as taxas de juro, e quando é que a Fed pode começar a cortá-las.
Esta é também a semana que marca o início das festividades americanas, com o feriado de Ação de Graças a realizar-se na quinta-feira, e a Black Friday a acontecer na sexta-feira.
O petróleo continua a ser negociado em alta, no entanto os operadores estão à espera de saber se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (grupo OPEP+), que se reúnem no dia 26 de novembro, vão intervir nas cotações da matéria-prima ou não.
