Se conseguir tornar-se presidente da Polónia na segunda volta, que irá realizar-se daqui a nove dias, a 12 de julho, Rafal Trzaskowski bem poderá agradecer à Covid-19. Foi o adiamento por razões sanitárias das eleições inicialmente marcadas para 10 de maio, a contragosto do incumbente em busca de reeleição Andrzej Duda, que levou à desistência da então candidata da oposição, Malgorzata Kidawa-Bionska, abrindo caminho para o que poderá ser o princípio do fim da hegemonia da direita nacionalista do Partido Lei e Justiça, ao qual pertence o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki.