Há uma fundação com grande vontade de nascer. Tem nome próprio e quer ser um legado para a cidade de Lisboa. Capital de um país onde poderia acontecer uma Bienal de Artes, que lhe fosse indissociável. O futuro esteve sempre presente nesta conversa, que não se furtou a uma incursão pelo lado conflituoso do ser humano – onde cabem guerras e controlo da linguagem – nem a recordar a importância de beijos e abraços para o nosso equilíbrio e sanidade. Mental e física.
“Quero dar a Lisboa um lugar com a minha obra”
Pedro Cabrita Reis continua a mover-se em nome das inquietações e da vontade de experimentar. Não se revê em oportunismos de circunstância e não poupa o politicamente correto. Como sempre tem feito, aliás. “O erro, o receio, a dúvida, devem ser praticados”, defende. Sugere ainda que é preciso “eletrificar o pensamento” para pôr Lisboa no roteiro mundial das artes. Até porque há dinheiro. na capital portuguesa. “Muito dinheiro”, garante.
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