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Projetos megalómanos: das 20 estações de Cristas às 38 de Costa

José Sócrates prometeu construir novo aeroporto, terceira ponte sobre o rio Tejo e três linhas de TGV, menos de dois anos antes do pedido de assistência financeira. Durão Barroso planeou cinco linhas de TGV quando o país estava “de tanga”. Na versão de autarca de Lisboa, António Costa defendeu um projeto para o Metro ainda mais ambicioso do que o apresentado agora pela líder do CDS-PP. Para os políticos em campanha eleitoral, por vezes nem o céu é o limite.

“Ou há rasgo, horizonte e ambição para o Metro de Lisboa, ou os problemas da área metropolitana não se vão resolver”, declarou Assunção Cristas, a 10 de maio, em plena Assembleia da República. “A nossa proposta são 20 novas estações para o Metro de Lisboa e espero que possam ser estudadas, planeadas, financiadas e tratadas”, anunciou a líder do CDS-PP e candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. O contexto era o debate quinzenal com o primeiro-ministro António Costa, até então focado em questões de âmbito nacional como a taxa de desemprego ou a dívida pública. Daí as expressões de surpresa e o burburinho generalizado no hemiciclo.

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