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Principais praças europeias vivem dia negativo em bolsa

O dia de ontem ficou marcado pelo discurso de Jerome Powell, presidente da Fed, no qual deixou claro que não vai proceder a um corte nas taxas sem ter confiança na inflação. Na Europa o dia foi de correções, enquanto os investidores analisam a instabilidade política em França.

O dia foi negativo para as principais praças europeias, que chegaram ao fim da sessão a registar perdas. Por cá, o PSI terminou o dia com um recuo de 0,08% para 6.650,59 pontos.

A EDP Renováveis foi quem liderou as perdas, com uma descida de 1,55% para 13,30 euros, seguida da Mota-Engil, que perdeu 1,26% para 3,436 euros. A Galp também ficou no lado das perdas, a derrapar 0,87% para 19,86%, depois da Alantra Equities e Redburn Atlantic terem revisto em alta o preço-alvo para as ações.

O BCP também cedeu 0,14%, depois de ter sido anunciado que o Morgan Stanley reiniciou a cobertura dos títulos do banco com uma recomendação equivalente a ‘comprar’.

O dia de ontem também ficou marcado pela divulgação da inflação na OCDE, que acelerou pela segunda vez este ano, chegando aos 5,9% em maio. Já hoje, o INE vai apresentar a evolução da inflação em junho, que se situou em 3,1% em maio.

As principais praças europeias também terminaram o dia a registar perdas, tendo o CAC40 liderado as perdas, “penalizado pela reação negativa do setor da Banca e adicionalmente pelo recuo de 5% da Dassault Systemes, depois de ter realizado um profit warning”, refere o analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro.

No final do dia, o CAC40 perdeu 1,56% para 7.508,66 pontos e o IBEX35 desceu 1,09% para 10.902,00 pontos.

O dia de hoje vai também ficar marcado pelo discurso do presidente do Bundesbank e membro do Banco Central Europeu (BCE), Joachin Nagel.

Do outro lado do Atlântico, Wall Street registou ligeiros ganhos no início da sessão, num dia em que o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, fez um discurso no Senado norte-americano, no qual afirmou que a Fed não cortará os juros sem ter confiança na inflação.

A inflação norte-americana registou uma ligeira descida em maio, ficando nos 3,3%, no entanto o objetivo da Fed é a inflação atingir os 2%, e até que isso aconteça, é provável que as taxas permaneçam no intervalo entre 5,25 e 5,50%.

Já esta quarta-feira há novo discurso de Powell, desta vez perante o Congresso, mas ao que tudo indica sem informações relevantes, pelo menos é essa a opinião dos analistas norte-americanos.