Os poderosos T-62 com canhões de 115 milímetros já não circulam em lado nenhum, os homens que lideraram as operações dos dois lados das barricadas já não se contam entre os vivos e até os dois países envolvidos, Checoslováquia e União Soviética, há muito que deixaram de caber nos avatares dos mapas da geografia europeia. Quase nada resta daquilo que a história imortalizou com o nome sempre enganador de Primavera de Praga.
Primavera de Praga: nada resta senão as motivações rusas
Já nada resta, nem mesmo os países envolvidos. Mas a vontade russa de ter um cordão ‘sanitário’ em redor do território e de se manter como uma potência iminentemente europeia resiste a todas as mudanças.
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