A falência da Thomas Cook, uma das operadoras turísticas mais antigas do mundo - que sobreviveu a duas guerras mundiais -, também afetou Portugal. O turismo do Algarve está a sentir os efeitos. “Há 18 estabecimentos hoteleiros que já acumularam prejuízos perto dos 10 milhões de euros”, diz ao Jornal Económico o presidente e fundador da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas. No entanto, as contas ainda estão a ser feitas. “Este montante pode ainda atingir um valor entre os 15 e os 20 milhões de euros”, acrescenta Elidérico Viegas. Com a queda da operadora britânica muitos negócios deverão ficar por pagar. “São empresas lesadas por faturação emitida e não paga”, explica o presidente da AHETA. As dívidas aos hotéis, individualmente, variam entre os 800 euros e os dois milhões de euros.
Prejuízo nos hóteis do Algarve pode chegar aos 20 milhões de euros
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Os hotéis do Algarve estão em risco de não ser ressarcidos das vendas realizadas no verão ao operador britânico. Empresas de aluguer de carros e ‘transfers’ são outros serviços afetados.