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Preços baixos da energia ameaçam travar novos investimentos no solar

Os baixos preços no mercado grossista ibérico ameaçam travar investimentos em centrais solares, colocando em risco as metas do país, avisam especialistas: como financiar um projeto junto da banca, se as previsões das receitas não compensam o investimento? Peritos pedem intervenção da nova ministra do Ambiente e da Energia: "Contamos consigo".

Segundo o PNEC atualizado, a ambição na energia solar fotovoltaica disparou face à versão anterior. Dos 7 gigas que estavam antes previstos até 2030, o Governo prevê agora construir quase 15 gigas até 2030, face à atual capacidade instalada de 3,9 gigawatts, o que representa um crescimento de mais de 280% da capacidade instalada em seis anos. Até 2025, espera ter construídos 6,1 gigas. Para este ano, curiosamente, a Direção-Geral de Energia (DGEG) prevê atingir somente 4,1 gigawatts, apenas mais 200 MW face ao final de 2023. A meta anterior do PNEC previa 7 gigawatts de energia até final da década.

E quais as soluções para tornar os preços mais atrativos e possibilitar investimentos?