A estimativa do INE para a inflação de dezembro coloca o indicador nos 2,8%, um máximo histórico não observado desde 2012, mas que fica abaixo da generalidade das economias da zona euro. Para os especialistas ouvidos pelo JE, este diferencial deve-se sobretudo à resposta menos expansiva do Governo à pandemia em termos orçamentais. E, em 2022, as expectativas quanto a este indicador serão chave para determinar a sua persistência.
Preços aumentam ao ritmo mais elevado desde setembro de 2012
A duração dos constrangimentos logísticos será determinante para a manutenção da pressão inflacionária, que tem sido menos forte em Portugal pela resposta orçamental “mais contida” à pandemia.
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