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“Precisamos de mais líderes como Satya Nadela e menos como Steve Jobs”

EntrevistaHeather Gage King: Trabalhou com Steve Jobs nos primeiros anos da Apple, conhecendo de perto as origens do “culto” em volta do criador dos portatéis Macintosh e do iPhone. Acabaria por sair ao fim de alguns anos, tornando-se consultora. Quase 40 anos depois, afirma que líderes autoritários como Jobs não servem para os desafios do futuro. “Precisamos de lideranças colaborativas”, defende.

Heather Gage King (Wellesley, Massachusetts, 1959) iniciou a sua carreira como executiva de marketing na Apple, no tempo em que o edifício sede ostentava uma bandeira pirata, como sinal de que se preparava para conquistar o mercado dos computadores à gigante IBM. Trabalhou de perto com Steve Jobs e à semelhança de muitos dos seus colegas foi alvo dos seus célebres ataques de fúria. Jobs era um visionário que criava grandes produtos, mas fazia microgestão e não delegava tarefas importantes, estando rodeado de yes men que não contavam para as decisões relevantes, conta Heather King 40 anos depois. A consultora americana foi a convidada da mais recente sessão do Innov Club, uma iniciativa da Vieira de Almeida e da consultora Beta i, que conta com o JE como membro. Esta conversa está disponível no podcast JE Entrevista, no Spotify e outras plataformas.

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