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Prazo de concessão da Brisa deverá ser prolongado

A nova comissão de renegociação do contrato tem por missão introduzir alterações que implicam custos ou perda de receitas para a empresa do Grupo José de Mello. A via mais natural para o Estado compensar a concessionária será alargando o prazo.

O Ministério do Equipamento e das Infraestruturas e a Brisa recusaram-se a comentar esta possibilidade, mas a renegociação do contrato da principal concessionária de autoestradas em Portugal deverá quase obrigatoriamente passar pelo prolongamento do prazo de concessão da gestora de autoestradas, como contrapartida do Estado para a empresa liderada por Vasco de Mello aceitar as alterações ao contrato que o Governo pretende. Esta semana foi nomeada uma nova comissão para renegociar este contrato de concessão, colocando diversas exigências do seu lado da mesa e como não tem meios financeiros para  compensar a Brisa pelo impacto destas alterações a única via de retribuir este ‘esforço’ por parte da empresa do Grupo José de Mello será através do prolongamento do prazo desta concessão, que neste momento está previsto terminar a 31 de dezembro de 2035.      

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