Ao longo das 19 páginas da moção de estratégia global apresentada por Assunção Cristas no âmbito do 27º Congresso do CDS-PP (que se realiza este fim-de-semana, na cidade de Lamego), não se encontra uma única referência à matriz democrata-cristã do partido a que preside. A aparente omissão gerou críticas ao nível interno, nomeadamente da parte de subscritores de outras moções que fazem questão de sublinhar esse posicionamento ideológico. Ao que Cristas respondeu que a base doutrinária já tinha ficado plasmada na moção que propôs ao congresso de 2016, na qual defende que o partido “encontra inspiração central para as suas soluções na matriz democrata-cristã”, precisamente.