Quando em setembro a Comissão Europeia escreveu aos países detalhando que as regras de disciplina orçamental vão continuar suspensas em 2021 e que isso deveria ser levado em atenção na construção dos esboços orçamentais, apelou a que os Estados-membros continuassem a implementar as medidas necessárias para enfrentar a crise, ainda que tenha ressalvado que iria continuar atenta às opções de despesa e receitas dos países. Apesar da carta branca de Bruxelas, e dos sucessivos apelos dos responsáveis internacionais para que os países europeus continuem a apostar nos pacotes orçamentais que sirvam como estímulos, o ministro das Finanças português é dos mais contidos nas projeções dos défices globais no próximo ano.