Os ministros das Finanças da zona euro sinalizaram esta semana a tendência orçamental “contracionista” para o próximo ano devido às novas regras para a governação económica da União Europeia que visam continuar a apoiar a sustentabilidade das contas públicas e o processo desinflacionista em curso. Com o Eurogrupo a não esconder que o investimento deve ser preservado, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) coloca o dedo na ferida: apesar do ajustamento das finanças públicas, Portugal deve apostar em mais investimento, assinalando dificuldades acrescidas em medidas adicionais de estímulo à economia face à margem de manobra orçamental que está já a ser absorvida.