E se a metáfora da alta tensão tem duplo sentido – a energia que emana das obras de Joana Vasconcelos, e um dos espaços que agora as recebe, originariamente a central que fornecia eletricidade a Lisboa –, a pergunta que agora fazemos é qual será o frisson que a Árvore da Vida (2023), por exemplo, irá provocar no público? Na Sainte Chappelle, no Castelo de Vincennes, a sua imponência e elegância pareciam flutuar vistas do coro. Que sensação iremos ter na versão adaptada à Sala da Baixa-Pressão Sul da Central Tejo?