Sete localizações e nove opções estratégicas foram as escolhas anunciadas esta semana pela Comissão Técnica Independente (CTI) para a possível localização do novo aeroporto de Lisboa. No entanto, a última palavra caberá sempre ao Governo. Das 17 opções que estavam em estudo, vão ser alvo de estudos mais aprofundados as cinco propostas pela resolução do Conselho de Ministros mais quatro opções que foram adicionadas pela CTI. Mantêm-se assim as cinco propostas avançadas pelo Governo: Aeroporto Humberto Delgado + Montijo; Montijo + Aeroporto Humberto Delgado; Campo de Tiro de Alcochete; Aeroporto Humberto Delgado + Santarém e Santarém. Além destas propostas, foram adicionadas: Aeroporto Humberto Delgado + Campo de Tiro de Alcochete; Pegões; Aeroporto Humberto Delgado + Pegões e Rio Frio + Poceirão. Estas nove opções que vão agora merecer um estudo mais detalhado por parte desta Comissão (a partir daquela que é designada como a fase três e que se inicia a partir do próximo mês), sendo que, de acordo com este grupo de trabalho, todas estas opções vão ser estudadas como definitivas e algumas podem ser estudadas como alternativas de transição. Para esta escolha, o CTI definiu dez critérios de seleção: proximidade (distância ao centro de Lisboa) (média europeia 22 quilómetros), infraestrutura rodo e ferroviária existente ou planeada; área de expansão (mínimo 1000 ha); capacidade movimentos/hora; conflitos com espaço aéreo militar; riscos naturais (inundáveis, sísmicos); população afetada (ruído, estimativa, número de residentes); áreas naturais e corredores migratórios (avifauna); importância estratégica para a Força Aérea; existência de estudos de impacto ambiental e declaração de impacto ambiental.