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Pedro Sánchez joga nas regiões o seu futuro político

A cabo de cinco anos e com eleições gerais previstas para o final do ano, o líder socialista parece estar a um passo do fim do ciclo. As eleições de domingo não decidem nada nessa matéria, mas vão contribuir para induzir o que o futuro lhe reservará.

A dois dias do início das eleições autárquicas em Espanha, o ambiente parece ser de guerra civil política: multiplicam-se as acusações de fraude, as denuncias de incumprimentos, as armadilhas das burocracias – casos e casinhos, como costuma dizer-se no outro lado da fronteira oeste. Com os online dos principais jornais espanhóis a darem conta de toda e qualquer ocorrência – dúvidas sobre votos pelo correio, um sequestrador que é candidato do PSOE e outro que foi preso por agressão, violações de neutralidade institucional, compras de votos em Melilla e acusações de cobardia em Madrid tornam muito colorida a cobertura noticiosa do “El Pais” – o que está em causa é cada vez mais a sobrevivência política do chefe do governo, o socialista Pedro Sánchez.
Com as eleições gerais a terem de ser marcadas até ao final do ano, as autárquicas parecem-se cada vez mais com um ‘worm up’ para aquelas que darão conta das grandes decisões.

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