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Patrões temem abertura a reivindicações laborais do PCP e BE

Patrões receiam abertura do Executivo a “reforço” de propostas laborais do PCP e do BE após autárquicas. Negociações com a esquerda, que mantém tudo em aberto, intensificaram-se esta semana.

No rescaldo das eleições autárquicas, com o PS e os partidos de esquerda a perderem votos e câmaras conquistadas em 2017, e com a agenda política recentrada nas negociações do próximo o Orçamento do Estado, as confederações patronais temem que os últimos resultados eleitorais venham a reforçar as reivindicações na legislação laboral e levem o Executivo a uma maior abertura a algumas medidas do PCP e do BE. Do lado destes partidos, na mesa negocial estão matérias como o fim da caducidade dos contratos coletivos e a revogação do período experimental. Este ajuste na estratégia negocial com os parceiros do Governo foi admitido ao Jornal Económico por fonte socialista que antecipa a viabilização do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) apesar dos comunistas e bloquistas terem saído penalizados nas autárquicas.
“Os resultados das autárquicas podem obrigar a uma maior abertura a algumas reivindicações do PCP e do Bloco ao nível da legislação laboral, o que não tem um impacto orçamental direto”, revelou ao Jornal Económico (JE) fonte próxima ao Governo.

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