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Passos e tinta verde agitam campanha, onde já se pede “maioria clara”

Legislativas: Foram os primeiros dias da campanha eleitoral oficial, com o líder do PSD a começar por falar em “grande vitória” e a tirar um coelho da cartola: o discurso de Passos Coelho na segunda, que deixou uma onda de choque. E na quarta-feira os olhos voltaram-se de novo para Montenegro, que foi atacado com tinta verde por um ativista do clima. Pedro Nuno Santos e restantes partidos andaram a reagir aos acontecimentos e, pelo meio, todos atacaram a AD, colando-a ao Chega e foram apresentando medidas.

Domingo - 25:
Logo no arranque da campanha oficial, Luís Montenegro, que andava pelo norte do país, disse sentir uma “onda” e que a AD ia ter uma “grande vitória”a 10 de março. Pedro Nuno Santos focou-se em tentar desmontar a ideia de que a AD se quer reconciliar com os pensionistas e passou o dia a lembrar que foi o PSD de Passos que cortou pensões. Luís Montenegro veio de imediato a terreiro dizer que assumia “o compromisso de honra” de aumentar pensões. Campanha começa com um vídeo de António Costa, primeiro-ministro demissionário, a manifestar apoio ao novo secretário-geral do PS e com as sondagens a darem a AD à frente dos socialistas, o que lançou a caravana do PSD/CDS e PPM numa euforia, ainda que controlada. A bipolarização entre AD e PS ficou notória no primeiro dia oficial e deverá ser uma das marcas desta campanha, razão pela qual todos os partidos mais pequenos estão também a apelar ao voto útil para obrigarem os dois maiores do centro a terem de negociar.

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