É no Paraguai que está guardado um dos maiores “tesouros” do Grupo Espírito Santo (GES). São seis propriedades gigantescas, com uma área superior a 130 mil hectares – o que equivale quase a duas ilhas da Madeira. Estas propriedades agrícolas começaram a ser compradas há mais de 40 anos, em 1976, numa altura em que a terra quase não tinha valor no Paraguai, durante a ditadura de Stroessner. Mas hoje, segundo as imobiliárias que operam neste mercado da América Latina, o seu valor pode variar entre 391 milhões e mil milhões de dólares (respetivamente, cerca de 345 milhões de euros a 884 milhões de euros). O conjunto das seis propriedades chama-se “PAYCO” e tem uma outra caraterística: não está sob o arresto dos tribunais que acompanham o processo de insolvência do GES. A consultora Deloitte está incumbida de proceder à sua venda no mercado internacional.