A melodia irrompe, inconfundível, à medida que avançamos pela sala. A valsa mais conhecida de Johann Strauss, “Danúbio Azul”, traz consigo imagens aparentemente inocentes. O olhar foca-se nos ecrãs a meia altura entre o chão e o teto, e rapidamente percebe que a “dança” que se vê no ecrã remete para esse sedutor mas perigoso material a que, genericamente, chamamos plástico, mas que, na verdade, abarca um vasto universo de produtos sintéticos, com distintas utilizações e características.