O quadro era de absoluto desentendimento: antes das eleições, o presidente de Guiné-Bissau disse que em nenhuma circunstância (ou seja, sob nenhum quadro político saído das eleições) convidaria o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, para o lugar de primeiro-ministro. Os resultados oficiais totais ainda não foram divulgados, mas já ninguém duvida que a coligação liderada pelo PAIGC – a PAI – Terra Ranka, também composta pela União para a Mudança, o Partido da Convergência Democrática, o Movimento Democrático Guineense e o Partido Social-Democrata – ganhou. Terá mesmo chegado aos 55 deputados (em 102), não dando margem para dúvidas sobre o sentimento dos eleitores.
PAIGC quer cumprimento da integral da Constituição
Por outras palavras, depois de ter conseguido a maioria absoluta, o partido que dirige a coligação mais votada quer que o seu líder, Domingos Simões Pereira, seja o próximo primeiro-ministro.
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