A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta quarta-feira com ligeiras perdas, na ordem de 0,06%, para os 6.280,45 pontos. Em foco estiveram as quedas acentuadas registadas no sector petrolífero, que resultaram na perda de capitalização dos títulos da Galp Energia, numa Europa mista.
A petrolífera sediada em Lisboa recuou 1,49%, até aos 13,26 euros por ação, ao passo que o BCP contraiu 1,09% e terminou nos 0,2905 euros. As mexidas no mercado petrolífero pesaram na cotação da petrolífera, já que o barril de Brent estava a recuar 3,76% quando foi dada por terminada a sessão, até aos 79,35 dólares, ao mesmo tempo que o crude derrapava 3,88% e estava a ser negociado em 74,75 dólares por barril.
Na origem destas mexidas estará o adiamento da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+), que estava agendada para o próximo fim de semana e da qual poderiam surgir ajustamentos ao nível da cadeia de produção, de forma a fazer estabilizar o preço das negociações, que tem vindo a cair nas últimas semanas. Prova desta tendência é que, na última semana, o valor atingiu mínimos de quatro meses, já que desde julho que não se praticavam preços tão baixos.
Não é certo qual o fator que levou à decisão de adiar a reunião, mas os rumores que foram veiculados na comunicação social durante esta quarta-feira apontam para um suposto descontentamento da Arábia Saudita relativamente ao nível de produção de outros membros daquela organização.
A negociar em terreno positivo, destaque para a Greenvolt, cuja cotação na praça lisboeta deu um salto de 1,42%, até aos 6,775 euros, enquanto que a Altri valorizou 1,21%, para 4,842 euros. Seguiu-se a EDP Renováveis, ao subir 0,95%, para 15,95 euros.
Entre os mercados europeus, Reino Unido e Itália terminaram com deslizes ligeiros, na ordem de 0,16% e 0,02%, respetivamente. Em terreno negativo terminou Espanha, que se adiantou 0,61%, enquanto o Euro Stoxx 50 somou 0,47%. Logo atrás, França encaixou 0,43%, ao passo que a Alemanha ganhou 0,36%.