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Os interesses em jogo na longa guerra civil no Médio Oriente

Da manutenção de Assad aos interesses geoestratégicos da Rússia e aspirações dos curdos, o xadrez passa também pela disputa entre os blocos sunita e xiita pela supremacia regional, pela prioridade dos turcos e pela cumplicidade entre EUA e Arábia Saudita.

No princípio era apenas uma revolta popular contra o regime de Bashar al-Assad, milhares de cidadãos sírios a protestarem (em março de 2011) contra o elevado desemprego, a corrupção endémica e a falta de liberdades civis e políticas. Depois da Tunísia, Egipto e Líbia, as denominadas “Primaveras Árabes” expandiam-se assim para a Síria e colocavam Assad sob pressão. Ciente do que estava a acontecer a Ben Ali (Tunísia), Hosni Mubarak (Egipto) e Muammar al-Kadhafi (Líbia), receando vir a ser deposto do poder, encarcerado (como Mubarak) ou até assassinado (como Kadhafi), Assad reprimiu violentamente as manifestações populares. As quais degeneraram prontamente numa guerra civil entre vários grupos de rebeldes armados e as forças militares leais ao regime de Assad.

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