Chama-se “Operação Caravela”, um investimento realizado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) em eurobonds emitidos em escudos, por emitentes internacionais e colocadas no mercado internacional, no final dos anos 1990. A operação teve como o objectivo camuflar perdas no balanço do banco público face aos elevados níveis de dívida pública que se estava a desvalorizar, cujos títulos a Caixa não se conseguia livrar no final da década de 90. E veio a revelar-se ruinosa: gerou uma perda aproximada de 340 milhões de euros à CGD.