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Opel Mokka: O premium acessível

Um cockpit totalmente digital, sistemas de segurança idênticos ao de um automóvel premium, design apelativo com algo muito próprio dos SUV, e um total rebranding daquilo que será a marca Opel do futuro em termos de design.

Um cockpit totalmente digital, sistemas de segurança idênticos ao de um automóvel premium, design apelativo com algo muito próprio dos SUV, e um total rebranding daquilo que será a marca Opel do futuro em termos de design. É assim o novo Opel Mokka, classe 1 nas autoestradas, e que tem um preço de entrada na ordem dos 21 mil euros, o que é acessível para a bolsa média. Experimentámos a versão a gasolina, embora a motorização eletrificada e com motor térmico esteja a registar procura. Neste caso o preço é bem superior, cerca de 36 mil euros. Mas vamos ao teste que foi feito essencialmente em autoestrada. Comportamento irrepreensível em termos de condução e a opção por uma transmissão automática que foi assertiva. O consumo foi ligeiramente superior a 7 l/100 km e estivémos longe dos 6 litros anunciados pela marca para a versão de 1.2 de cilindrada. A capacidade do depósito de combustível permite uma autonomia entre os 500 e os 600 quilómetros, o que sendo suficiente, obriga a um abastecimento numa viagem de ida e volta ao norte ou ao sul do país. Longe de atingirmos a velocidade máxima, pois quisemos cumprir as regras da estrada, o melhor teste foi nas recuperações de velocidade em subida e nas ultrapassagens rápidas que fizemos em percursos dentro de cidade. O Mokka respondeu bem. A aceleração dos 0 aos 100 km/h é feita em 9,2 segundos, o que estando longe de ser estonteante, é relativamente rápido para os 130 cv de potência e para uma arquitetura de motor com três cilindros. E a caixa automática de oito velocidades trabalha com relações curtas, o que torna o andamento agradável. Em situações de maior esforço o isolamento acústico não é suficiente para “abafar” o motor a gasolina.

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