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“O sistema educativo esmaga a curiosidade”

Entrevista Alberto Manguel Leitor ávido, autor de uma vasta obra nos campos da ficção, ensaio e historiografia, Alberto Manguel é, também, um obervador atento e crítico do mundo que o rodeia, a partir de Lisboa, cidade que vai acolher a sua imensa biblioteca. Da política ao consumo, passando pelos “escravos do sistema”, a conversa fluiu ao sabor de um chá fumegante.

Alberto Manguel, argentino de berço e lisboeta de adoção, fez do mundo a sua casa antes de aportar à cidade que vai acolher a sua biblioteca pessoal, que reúne mais de 40 mil livros. Será no Centro de Estudos de História da Leitura, no Palacete dos Marqueses de Pombal, na Rua das Janelas Verdes – cedido pela Câmara Municipal de Lisboa –, que o sonho de longa data do escritor irá ganhar forma. Ainda não há data de abertura, pois a burocracia faz desta empreitada uma “obra de Santa Engrácia”, graceja em português. Embora o seu português seja “muito mau”, sublinha, faz questão de expressar-se na língua de Camões e Saramago, pela qual tem um enorme apreço. Uma prova da sua generosidade, acrescentamos nós.

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