Primeiro foram as novas regras que o Banco de Portugal (BdP) impôs para os contratos de crédito, que vão apertar a concessão de empréstimos para habitação e para consumo a partir de julho. Depois, um aviso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que alertou para necessidade de “evitar bolhas de consumo, depois dificilmente controláveis”. Estarão as famílias portuguesas a entrar num consumismo frenético com recurso a crédito, que vai levá-las de novo para o abismo? Nem por isso.
O rumor de que a euforia do crédito ressuscitou é largamente exagerado
O total de empréstimos a particulares continua a diminuir, quer em termos nominais quer em percentagem do PIB. Apenas no crédito para automóveis há sinais que merecem atenção.
![](https://leitor.jornaleconomico.pt/assets/uploads/artigos/credito-e1509450697840.jpg)