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O que vale a pena ouvir na maior conferência tecnológica

A décima edição, que arranca na segunda-feira, terá a Inteligência Artificial como tema principal. Gigantes como a Nvidia, IMB, Microsoft, Meta, Qualcomm, Apple e Tik Tok vão partilhar a sua visão sobre o futuro da tecnologia.

Durante quatro dias, a capital portuguesa transforma-se num palco global onde inovação, investimento e tecnologia se cruzam para definir o futuro. A Web Summit regressa com uma programação que promete debates sobre as grandes tendências que transformam a economia global e o modo como interagimos com a tecnologia. Este ano, o evento reforça a sua aposta em temas como Inteligência Artificial, Sustentabilidade, Saúde, Finanças e Desporto. Mais do que discutir o impacto da tecnologia, a conferência procura responder a uma questão central: como é que o progresso tecnológico pode continuar a servir as pessoas — e não o contrário?
Empreendedores, investidores, líderes empresariais e criadores reúnem-se em Lisboa para partilhar visões, apresentar soluções e explorar novas formas de pensar e criar. A diversidade de perspetivas — de startups emergentes a organizações globais — transforma a Web Summit num espaço privilegiado para antecipar tendências e gerar novas oportunidades.
O evento promete ir além das expectativas. A Inteligência Artificial ocupa o centro do palco, com nomes que moldam a forma como pensamos — e criamos — o futuro. Sarah Meron, chief corporate affairs da IBM, Max Tegmark, professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Daniela Braga, CEO da Defined AI, Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, Rev Lebaredian, responsável de tecnologia de simulação da Nvidia, Alex Schultz, CMO da Meta, Khartoon Weiss, global business solutions do TikTok. Tye Brady, chief technologist da Amazon Robotics, Ole Obermann, global head da Apple Music e Brad Smith, presidente da Microsoft, vão partilhar perspetivas sobre o futuro da criatividade, da comunicação e da inteligência em transformação.
O palco financeiro ganha força com Mark Nelsen, global chief consumer product officer da Visa, Jorn Lambert, CPO da Mastercard e Gonçalo Regalado, CEO do Banco Português de Fomento, que exploram o futuro dos pagamentos e da banca digital.
Na área da saúde e bem-estar, Rafael Figueroa, fundador e CEO do Portal Telemedicina, e Clara Bernardes, cofundadora & CSO da Biorce, mostram como a inovação pode melhorar vidas. E como não há futuro sem investimento, Nigel Morris, managing partner & co-founder da QED Investors, Sue Xu, managing partner da Amino Capital, Allison Braley, partner da Bain Capital Ventures, vão discutir o financiamento na era da Inteligência Artificial. Dados revelados com o Crounchbase sobre financiamento indicam que em 2023 o valor levantado pelas empresas foi de 60,6 mil milhões e que 755 milhões foram dirigidos a empresas que participaram no Web Summit. A média de financiamento destas empresas é de 5,5 milhões, anualmente, o que ultrapassa os valores médios da indústria.
Numa altura em que a capital se prepara para receber a 10ª edição do maior evento tecnológico da Europa, a organização da Web Summit alertou para uma escassez significativa de slots para jatos privados no aeroporto de Lisboa e nos aeroportos mais pequenos das proximidades.
Este ano, a presença portuguesa vai ser mais forte. Estarão presentes 115 startups nacionais que vêm pelo programa Road to Web Summit, em parceria com a Startup Portugal e o Governo. Lisboa consolida, assim, o seu papel como uma das capitais mundiais da inovação. Por estes dias, a cidade partilha uma mesma ambição: imaginar o futuro e começar a construí-lo agora.

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