Conheci rios. E sonhei um sonho”. Nesse sono, emergiu o rio Kwanza e muitos abismos humanos que o angolano José Tolentino Vieira descreve em “De rios velhos e guerrilheiros - o livro dos rios”. Um livro que pode levar na bagagem, quando deixar para trás a marginal de Luanda, a espreguiçar-se languidamente, enquanto segue para Sul. São 40 quilómetros, grosso modo, até ao Miradouro da Lua, essa escultura lunar que a erosão insiste em desenhar e aprimorar ao longo do tempo.