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O medo como motor da história europeia

“A Europa não pode continuar a viver na ilusão de que a paz é garantida por inércia ou por terceiros.”

No filme Dr. Strangelove, Stanley Kubrick conduz-nos pela insanidade de uma cadeia de comando descontrolada, onde a ameaça nuclear paira como resultado da descoordenação entre aliados e da ilusão de controlo sobre o caos. A sátira serve, hoje mais do que nunca, como aviso sobre a urgência de estruturas de defesa coesas, preparadas e politicamente maduras. E é precisamente com esse pano de fundo que devemos ler o Livro Branco sobre a Defesa Europeia – Prontidão 2030, apresentado pelo Comissário Andrius Kubilius, responsável pela Defesa e pelo Espaço. Não se trata de um exercício académico ou de um documento para gavetas institucionais: trata-se de um apelo político, estratégico e quase existencial.

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