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“O futebol português tem quase tudo, menos uma coisa”

O que vale o nosso futebol enquanto produto de marketing e como é que as marcas encaram esta indústria em Portugal? Para este especialista em marketing desportivo “existe um obstáculo que faz toda a diferença”.

Como é que se pode avaliar o futebol nacional enquanto produto de marketing? Para Daniel Sá, especialista em marketing desportivo e diretor executivo do IPAM - Instituto Português de Administração de Marketing, “o futebol português enquanto produto tem quase tudo, menos uma coisa”. Para começar, este especialista refere que o nosso futebol tem a vantagem de ser um “bom produto”. Mas afinal, o que é um produto de qualidade neste contexto? “Do ponto de vista das competições e do talento natural temos clubes com visibilidade internacional, grande dimensão ao nível das seleções nacionais, um palmarés incrível, alguns dos melhores jogadores e treinadores do mundo, alguns dos melhores estádios e centros de treino do mundo, e essas características estendem-se ao futebol de praia e ao futsal”. Tendo em conta a dimensão de Portugal, e no entender de Daniel Sá, “é difícil pedir mais do que aquilo que temos neste momento porque o produto que temos é de elevadíssima qualidade”.  Assim, para Daniel Sá, Portugal tem tudo para “ter um produto absolutamente fantástico”, sobretudo quando comparamos com outros setores de atividade em Portugal.

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