Ricardo Ribeiro ainda mal acabou de dizer olá quando pergunta se “podemos tratar-nos por tu?” Claro que sim. A empatia é imediata. É um homem pacato, honesto e, como bom alentejano (adoptivo) que é, gosta de meter à vontade quem fala com ele. É frontal e não deixa nada por dizer, mas mede as palavras e pede desculpa sempre que discorda de uma pergunta ou afirmação. Por exemplo, a editora Warner descreve o novo álbum, Terra que Vale o Céu, como um regresso ao fado. Mas ele não parece estar totalmente de acordo. O fado, diz, está presente em tudo o que fez, o que faz, o que fará. Mesmo quando é contaminado por outras músicas do mundo.