Escritas entre 1961 e 1963, estas crónicas de viagem, por um lado, constituem o testemunho de uma época em que o Douro mantinha ainda uma imagem fortemente marcada pela tradicionalidade, o que se nota particularmente na descrição das paisagens e do mester de todos esses homens e mulheres. Pelo outro, descrevem com enorme sensibilidade a grande beleza da região, como nesta que inicia o capítulo dedicado às vindimas.