Com a earning season a terminar, o foco do mercado acionista voltou-se para os resultados da Nvidia. As bolsas norte-americanas voltaram a renovar máximos históricos, enquanto os índices europeus apresentaram uma estagnação ligeira. O principal foco do mercado acionista esteve nos resultados da Nvidia, que anunciou que os seus lucros líquidos aumentaram 628% face ao período homólogo no seu primeiro trimestre fiscal, para $14,88 mM$ (mil milhões de dólares). A empresa registou receitas históricas de 26,04 mM$, que correspondem a um crescimento homólogo de 262%. As projeções da empresa para o segundo trimestre permanecem otimistas, apontando agora para receitas em torno dos 28 mM$. A Nvidia anunciou também que irá dividir cada ação em 10, numa operação de stock split, com efeitos no dia 7 de junho. Ao dominar mais de 80% do mercado de chips de Inteligência Artificial (IA), a Nvidia está em uma posição única como a maior estimuladora e beneficiária do crescimento do mercado de IA. Na sessão de divulgação de resultados, as ações da Nvidia chegaram a subir mais de 10%, renovando máximos históricos acima dos 1.000 dólares por ação.
Na Europa, a Rolls-Royce anunciou estar confiante de que irá cumprir as suas previsões para 2024, enquanto prevê um crescimento dos lucros de 25% em 2024 para um intervalo entre as 1,7 mM e as £2 mM de libras. Segundo o CEO, Tufan Erginbilgic, a empresa teve um forte início de ano, apesar de alguns desafios na cadeia de abastecimento. Noutro sector, a seguradora Generali anunciou que os seus lucros líquidos ajustados ascenderam a 1.12 mM de euros no primeiro trimestre, representando uma queda homóloga de 9% enquanto o valor homólogo inclui uma mais-valia pontual relacionada com a venda de um empreendimento imobiliário. Nas respetivas sessões de divulgação dos resultados, a Rolls-Royce valorizou cerca de 2,9%, enquanto a Generali perdeu perto de 1,5%.
Em Portugal, o PSI tem vindo a estabilizar, após ter renovado máximos não vistos desde junho de 2014 no passado dia 15. A Mota-Engil apresentou os seus resultados relativos ao primeiro trimestre, tendo anunciado uma subida homóloga de 54% nos seus lucros, totalizando 20 milhões de euros. Já a Sonae anunciou que encerrou o trimestre com lucros de 25 milhões de euros representando um aumento homólogo de 0,4%. Com isto, a Mota-Engil perdeu mais de 1%, enquanto a Sonae ganhou cerca de 1% nas respetivas sessões de divulgação de resultados.