Skip to main content

Ninguém Escreve ao Coronel: Até que a fome nos separe. Ou nem isso

Os anos foram passando e o coronel aprendeu a conjugar o verbo esperar como ninguém.

Os anos foram passando e o coronel aprendeu a conjugar o verbo esperar como ninguém. E assim esperou... por uma carta que lhe daria conta da reforma prometida por um governo que entretanto caíra. Esperou 15 anos e a carta nunca chegou. Esperou viver uma vida melhor. Esperou ter outra resposta para dar à sua mulher que não “Vai chegar”.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico