Nem apelos da comunidade internacional, nem resoluções das Nações Unidas, nem a devastação de vidas humanas: na mesma semana, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e Vladimir Putin, presidente da Rússia, admitiram como seguro aquilo que ainda não tinham dito: a guerra – nenhuma das duas guerras – não acabará enquanto os objetivos que as motivaram não estiverem cumpridos. Do lado de Israel, o desaparecimento dos radicais do Hamas; do lado da Rússia, a anexação das regiões russófilas do leste da Ucrânia.