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‘Naming Rights’ Luz, Alvalade e Dragão: mudar de nome para não mudar de vida

A Benfica SAD deu o mote para aquilo que pode ser uma revolução nestes ativos num país sem tradição neste tipo de contratos. Pandemia poderá obrigar os clubes a rentabilizar os estádios para fazer face a custos de manutenção elevadíssimos e compensar a ausência da receita de bilheteira.

E se o Estádio da Luz e o Benfica Campus mudassem de nome nos próximos 20 anos a troco de uma verba anual entre 3,75 a 5 milhões de euros, ou seja, com uma fasquia financeira global entre 75 a 100 milhões de euros? Entre os responsáveis da Benfica SAD, este seria visto como o acordo de naming rights ideal a partir da parceria anunciada recentemente com a empresa norte-americana WME Sports, do grupo Endeavor. Com a pandemia a anular qualquer possibilidade de receita de bilheteira e de dia de jogo, os clubes tentam rentabilizar infraestruturas com custos de manutenção elevadíssimos e garantir uma receita fixa. O acordo da Benfica SAD com uma multinacional estrangeira é o ‘pontapé de saída’ para o que pode ser uma revolução dos ‘naming rights’ em Portugal, depois do SC Braga ter sido pioneiro neste tipo de negócio (o Estádio Municipal de Braga, também conhecido como ‘Pedreira’, foi Estádio AXA durante seis anos entre 2007 e 2013). Através do naming rights, os clubes portugueses pretendem alargar o leque de financiamento de forma a atenuar os terríveis efeitos económico-financeiros que a pandemia trouxe e cujas repercussões vão fazer-se sentir nos próximos anos.

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