A ideia de adega remete, na imaginação de muita gente, para um local escuro, fresco, povoado de barricas ou talhas, sem especial charme ou interesse. Foi assim durante muito tempo, até que a arquitetura passou a ser um fator distintivo, uma forma de realçar o carácter dos vinhos aí produzidos, um ‘pormenor’ nada despiciendo na relação do edificado com a paisagem, ligando as tradições do local à dinâmica dos nossos dias.