Skip to main content

Mundo Subterrâneo: Ver para lá do que os olhos veem

"À quela altitude, o vento é gélido, embora o sol vespertino continue forte. O linho-dos-brejos balouça ao vento e brilha como as camisas dos candeeiros a gás."

"À quela altitude, o vento é gélido, embora o sol vespertino continue forte. O linho-dos-brejos balouça ao vento e brilha como as camisas dos candeeiros a gás. Para oeste, quatro peneireiros numa fila irregular por cima do brejo mantêm graciosamente as suas posições, contrariando o vento. Desfruto da fartura de luz, da imensidão do espaço. Ao alcançar um conjunto de pedregulhos, trepo para o mais alto deles, viro-me para leste e inclino-me um pouco na direção do vento; quero sentir a sua mão a empurrar-me o peito, quase erguendo-me no ar, tratando-me como um peneireiro.”

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico